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Enviada em: 30/07/2019

Com advento da Revolução Industrial ocorrida em meados do século XVIII, uma das principais consequências herdadas foi o desenvolvimento acelerado dos meios de comunicações e da tecnologia como um todo. Do mesmo modo, o desenvolvimento crescente promoveu mudanças na esfera sociocultural de diversos países, fato que culminou para o uso equivocado da internet por alguns internautas, por exemplo. Paralelamente, no Brasil houve um crescimento da cibercondria que somados com a falta de infraestrutura pública e o fácil acesso de informações a respeito de dados médicos e resultados de exames, contribuem para o aumento de pacientes.        Segundo uma pesquisa realizada no município de São Paulo (SP) pelo site "Folha UOL", há 17,6 profissionais formados em medicina no Sistema Único de Saúde (SUS) para cada 10 mil brasileiros. Ademais, a falta de equipamentos e recursos necessários que tardam a chegar, acabam fazendo com que a população de baixa renda familiar e que não possui condições financeiras de obter um plano de saúde privado desista do sistema público vigente. Assim, essa grande maioria recorre à internet para pesquisar remédios e tratamentos para possíveis doenças.      Outrossim, a maioria da população brasileira possui uma grande facilidade no acesso de informações por conta dos diversos meios de comunicações que a internet oferece. Conforme uma pesquisa realizada pelo Instituto de pós-graduação para profissionais farmacêuticos (ICTQ), aproximadamente 80% dos indivíduos do país cometem a automedicação, fato que eleva muito o risco da pessoa ingerir medicamentos e substâncias desnecessárias no organismo, podendo levar o mesmo ao óbito.          Em suma, o problema esta inserido na sociedade e deve-se criar e adotar medidas cabíveis para amenizar a situação. Portanto, o Governo Federal juntamente com o Ministério da Saúde devem promover campanhas de conscientização para o ato de se automedicar sem prescrição médica por meio dos veículos de comunicações com a finalidade de instruir e alertar a população brasileira a respeito dos riscos que comportam esse ato. Dessa forma, se devidas medidas forem adotadas, espera-se amenizar o quadro da cibercondria vivenciado pelo país e consequentemente uma melhora na expectativa de vida do cidadão brasileiro.