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Enviada em: 31/07/2019

As primeiras duas décadas do século XXI, no Brasil e no mundo globalizado, foram marcadas por consideráveis avanços científicos, dentre os quais destacam-se as tecnologias de informação e comunicação (TIC). Nesse sentido, tal panorama promoveu a ampliação do acesso ao conhecimento. Em contrapartida nota-se que uma série de manifestações psicopatológicas surgiram, destacando-se a cibercondria, o ato de se auto medicar sem a prescrição médica, resultante de uma das famosas doenças do século, a ansiedade, proporcionando riscos a saúde mental e física do "paciente".      Em primeira analise, é licito postular que se preocupar com a saúde não é essencialmente algo ruim, porém, um filósofo que muito falou em como somos conduzidos em nossas vidas pelos costumes da época e do local em que vivemos foi Michael de Montaigne. Tal fez um alerta ao dizer que somos escravos de costumes, hábitos e opiniões que circulam entre nós e aos quais aderimos por meio da educação e do costume do nosso povo, ou melhor dizendo "o jeitinho preguiçoso brasileiro", que pode acabar incentivando a optar sempre pelo meio mais rápido e pratico, que no caso se refere, a internet.    Em segundo estudo é necessário citar outro aspecto que refere-se a os problemas psicopatológicos, a ansiedade, em um estudo recente com o título: “Cibercondria: Análise da Ansiedade sobre Saúde a partir do Comportamento Online”, Emily Doherty-Torstrick e os seus colegas testaram 731 sujeitos que verificaram os seus sintomas online. As pessoas com níveis moderados a elevados de ansiedade sofreram de mais ansiedade durante e após a pesquisa.    Em suma, as psicopatias são um complexo desafio hodierno e precisam ser combatidas. Dessarte, as instituições escolares - responsáveis por estimular o pensamento crítico na população devem buscar fortalecer a capacidade de julgamento e posicionamento racional nos jovens. Isso pode ser feito por meio de palestras, aulas e distribuição de materiais didáticos sobre a filosofia criticista e sociológica, visando aprimorar o raciocínio autônomo livre de influências e como prevalecer sobre o controle de seus hábitos. Em paralelo pessoas que já sofrem cotidianamente com ansiedade e cibercondria, devem procurar ajuda profissional, principalmente incentivadas por parte dos parentes e de profissionais na área da saúde, tais como, médicos e psicólogos. Objetivando atenuar a situação de forma geral porém mantendo a democracia plena de escolha da pessoa. Visando desse modo, reduzir a gravidade, em médio e longo prazo, o impacto nocivo das doenças psicopáticas, de tal forma que a sociedade alcançará o estágio da maioridade Kantiana.