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Enviada em: 31/07/2019

A ascensão da internet ocasionou incontáveis mudanças à sociedade atual, através do contato instantâneo com a informação. Com isso, para muitos, a busca por diagnóstico médico se tornou ultrapassada e a internet primordial na determinação de doenças e compra de medicamentos. Entretanto, o uso inconsciente da ferramenta pode induzir o indivíduo ao erro, pela crença falha em possuir determinada doença. Primeiramente, vale salientar a busca da automedicação é comum em pessoas que tem ansiedade, pois elas têm dificuldades em lidar com a espera e buscam meios como a internet, livros, ou até mesmo o senso comum das pessoas em forma de “achismos” para especular qual doença ela possa estar, assim ela se automedica sem antes passar por um especialista da área, podendo agravar determinados sintomas. Com isso, muitos, psicologimente, ao pensarem estar doentes e usarem fármacos exageradamente sem prescrição médica, como analgésicos, acabam desenvolvendo doenças reais. Como ilustração, além da obsessão pelo próprio estado de saúde, a ansiedade crônica. Esta, pode desencadear o isolamento social, como também impasses no próprio organismo de outrem. Portanto, apesar do progresso tecnológico da internet, impasses de seu uso associado automedicância não podem ser negligenciados. Por isso, no Brasil, se faz necessário que o governo em parceria com o Sistema Único de Saúde(SUS) proponha campanhas em hospitais. Isso, a partir de palestras com profissionais capacitados que especifiquem a importância da consulta ao médico para delimitado diagnóstico e prescrição de fármacos para uso consciente. Além disso, a mídia deve propor campanhas que conscientizem grande parte da população para cautela na automedicância e diagnósticos "online", visando mitigar a hipocondria digital.