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Enviada em: 31/07/2019

Marc Randolph, fundador do serviço de streaming global Netflix, inovou ao criar uma alternativa para lidar com as consequências da pirataria e tornou-se pioneiro em um combate em que o Estado falha constante. Infelizmente, a atitude não para o sistema de produtos pirateados e ano após ano o Brasil segue lidando com as consequências da pirataria.       Em primeira análise, há uma cultura no Brasil que não trata a produção e o consumo de pirataria como crimes, sendo incorporados socialmente como um jeitinho brasileiro. Nesse sentido, os 30% dos brasileiros que consumem a pirataria são os mais prejudicados porque colaboram com um sistema que tira 2 milhões de emprego formal ao ano e dificulta a arrecadação de impostos para a garantia do básico que é dever do Estado.    Em segunda análise, a pirataria deixa no país um cenário de desconfiança econômica que não atrai investidores e adoece as contas públicas do governo que sofre com um sistema que além de sofrer na arrecadação, tem sua sociedade sofrendo com os riscos dos produtos piratas. Por conseguinte, a sociedade brasileira é colocada em risco quando assume a responsabilidade de adquirir produtos que não são testados e colocam a saúde em risco.       Em suma, cabe ressaltar que as consequências da pirataria não são exclusivas da compra um cd pirata, sendo um mercado que afeta diariamente todos, diretamente ou indiretamente. Assim, o Ministério da Justiça adjunto de secretarias municipais e estaduais devem unir-se em uma grande rede de mobilização nacional através de passeatas e eventos em lugares de grande concentração diária de pessoas para que a sociedade tenha ciência de todos os malefícios que a compra de um produto pirata causam em toda a infraestrutura econômica. Ademais, o Ministério da Economia deve investir em baratear determinados tipos de artigos para que a população de modo geral tenha acesso ao que antes fica restrito a elite brasileira, só assim possível combatermos a pirataria.