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Enviada em: 31/07/2019

Já foi se o tempo que se saia de casa para comer, assistir filmes e conversar com pessoas, hoje temos aplicativos de "delivery", serviços de " streaming" e bate-papo virtual, e não foi o contrário com consultas médicas. Porém existe um perigo real em confiar demais em prescrições online, seja porque o site não é confiável, o que é muito comum afinal qualquer pessoa pode criar um blog sobre saúde e se pagar de médico, mesmo não sendo formado. Ou porque o site pode ser impreciso, receitando o remédio errado ou concluindo que uma dor de cabeça é um tumor no cérebro.       De começo, é importante entender a comodidade que a internet trouxe ao ser humano. Tudo pode ser feito online e poucas coisas na atualidade exigem que o homem saia de sua casa para serem feitas, como viajar ou trabalhar, o que torna-se um problema , pois não se tem mais o contato humano, ele é substituído por uma tela de computador cheia de informações. E quando se depende muito de algo, isso gera uma confiança cega, onde tudo que aparece, vai ser tido como verdade.       E é ai que mora o problema. Confiar demais em sites não oficiais criadas por pessoas desconhecidas, pode ocasionar em prescrições sem embasamento e remédios que não vão lhe ajudar. Ao contrário, aquele que está se receitando por estes sites, pode se tornar um hipocondriaco, tomando remédio atras de remédio, simplesmente comprando na farmácia onde se não tem nenhum bloqueio para alguns produtos, e tudo isso sem consultar um especialista, um médico de verdade. Como diria Carlos Drummond "A confiança é ato de fé, e esta dispensa raciocínio.".       Mas existe um jeito de contornar esta situação, sem tirar essa comodidade que a internet oferece? O ministério da educação deve criar um site oficial do governo, com médicos especialistas para atender pacientes online sem precisar de que eles saiam de casa, assim evitando que os mesmos tomem de base blogs de cofiabilidade duvidosa, por fim gerando menos pessoas com cibercondria.