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Enviada em: 12/08/2019

O mal do século       A cibercondria é um termo utilizado na sociedade hodierna para caracterizar as pessoas que de forma compulsiva consultam a internet para pesquisar os sintomas de diferentes doenças, acreditando portá-las e se deixam influenciar por todos os fatos lidos. Nesse contexto, o combate à problemática é latente, e dessa forma, cabe pontuar o autodiagnostico e a automedicação como consequências do impasse.       Em primeira instância, cabe mencionar que segundo o Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 40% dos brasileiros praticam o autodiagnostico usando meios digitais. O perigo dessa prática é que os indivíduos podem diagnosticar mal seus sintomas e esconder problemas mais sérios. Confiar apenas na internet pode ser muito perigoso e mesmo com todas as informações que o mundo virtual proporciona nada substitui o cuidado de um profissional.       Além disso, uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal da Farmácia constatou que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros. Essa conduta possibilita o surgimento de consequências graves como a dificuldade de identificar determinadas doenças, resistência de microorganismos, comprometendo a eficácia do tratamento, e a dependência do remédio, fazendo com que o indivíduo não viva mais sem o remédio.       Urge, portanto, o combate a essa chaga social. Para tanto, o Ministério da Saúde poderia promover palestras a fim de alertar a população sobre os riscos da automedicação e do autodiagnostico. Somente assim, tanto a saúde física quanto a mental da população pode ser preservada.