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Enviada em: 14/08/2019

Consoante ao filósofo Michel Focault, “conhecimento é poder, é imprescindível que a população tenha acesso a verdade”. Nessa perspectiva, a internet na contemporaneidade além de revolucionar os meios de comunicação e o acesso a diversos conteúdos, facilita a obtenção de informações sobre saúde e doenças. Porém, devido à interesses econômicos e falácias disponíveis no âmbito digital, essa disseminação de ideias teve como consequência a cibercondria.        Cabe pontuar, em primeiro plano, que o Brasil é recordista em automedicação, e que 43% dos brasileiros fazem autodiagnostico pela internet, de acordo com dados do Instituto de Ciência, Tecnologia e qualidade. Por conseguinte, desde o final de 1990, transnacionais farmacêuticas promovem um marketing que “vende” doenças e sintomas sugestionáveis, influenciando diretamente o consumidor a comprar medicamentos, visto que, as informações na internet comprovam essa necessidade, tornando-se consumistas cibercondríacos.        Em consequência disso, ao pesquisar dados na internet sem fontes confiáveis, essas pessoas elaboram seu diagnóstico e compram seus remédios, devido a disponibilidade que as farmácias oferecem, sem exigir receita médica. Outrossim, a disponibilização desses conteúdos, podem agravar o estado ansiedade e causar hipocondria da era digital. Ademais, o vínculo de confiança entre profissional e paciente pode ser afetado, uma vez que os pacientes chegam ao médico com uma ideia pré-determinada sobre seu estado de saúde.        Em virtude dos fatos mencionados, para que haja o combate efetivo da cibercondria, é mister que o Ministério de saúde em parceria com alguns médicos, tenham uma página oficial em redes sociais mais utilizadas hodiernamente, a fim de facilitar a exposição, no qual, será divulgado informações verídicas e profissionais, relacionada à saúde e doenças, além de sempre enfatizar a necessidade de acompanhamento médico, antes de se automedicar.