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Enviada em: 19/09/2019

Indubitavelmente a terceira Revolução Industrial,por meio da criação da Internet,facilitou o acesso à informações.No entanto,os usuários  a tem utilizado de maneira equivocada buscando por tratamentos de suas possíveis doenças,o que atualmente recebe o nome de Cibercondria.Desse modo,dois fatores colaboram com essa problemática,a saber,o fácil acesso aos conteúdos inseguros da web e a ausência de uma lei que proíba a compra de medicamentos sem receituário médico. Inicialmente,vale salientar que a Internet revolucionou os meios de pesquisa facilitando o acesso a dados dos mais variados conteúdos.Logo,esse leque de informações pode ser prejudicial quando usado irresponsavelmente,como mostram os dados de uma pesquisa realizada pelo ICTQ,Instituto de Ciência,Tecnologia e Qualidade,a qual revela que 80% dos brasileiros ,com mais de 16 anos,se automedicam.Destarte,esses indivíduos estão colocando sua saúde em risco,uma vez que podem haver choques anafiláticos,quando o organismo manifesta uma reação alérgica ao medicamento,podendo ser fatal. Somando-se a isso,no Brasil ainda não existe uma lei que exija prescrição médica a todas as classes de medicamentos.Sendo assim,mediante uma publicação da OMS,Organização Mundial da Saúde,mais de um bilhão de medicamentos foram vendidos sem receituário médico no inicio de 2019.Diante desse fato preocupante,pode se afirmar que cada vez mais os brasileiros estão se automedicando,existindo a possibilidade de estarem agravando o quadro clínico da doença. Diante do exposto,para que a cibercondria seja amenizada no Brasil,o Ministério da Saúde deve,por meio de seus agentes,identificar portadores dessa síndrome iniciando o tratamento mediante psicoterapias,a fim de que o excesso de preocupação do paciente não reflita numa ação precipitada.Por conseguinte,cabe ao Poder Legislativo criar uma lei que obrigue o consumidor a apresentar a prescrição médica na compra de um  medicamento,com o intuito de que se evadam de descontentamentos.