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Enviada em: 30/09/2019

Com a Revolução Técnico- Científica, iniciada na segunda metade do século XX, novas tecnologias foram introduzidas e seu acesso tornou-se rápido e fácil. Contudo, um dos problemas advindos da era digital foi a Cibercondria em que muitas pessoas recorrem à internet para pesquisarem sintomas de doenças e um possível diagnóstico. Nesse sentido, é válido entender como uma forte dependência tecnológica dos indivíduos e uma saúde negligenciada colaboram para o aumento de tal problemática.       De início, sabe-se que várias pessoas utilizam a internet de forma exacerbada, principalmente, na vida pessoal. Isso ocorre porque, de acordo com o filósofo Zygmunt Bauman a sociedade vive uma modernidade líquida, em que tudo é passageiro e as pessoas querem rapidez em todos os aspectos. Destarte, quando alguém está com algum sintoma pesquisa nas redes de maneira instantânea para acelerar o retorno do seu bem estar novamente. Logo, podem encontrar doenças graves com sintomas semelhantes a algo não tão sério e, assim, é possível desenvolver problemas psicológicos como ansiedade e depressão devido ao medo instaurado em si.       Outrossim, percebe-se uma negligência vigente na saúde dos indivíduos. Isso decorre, em muitos casos, do mundo capitalista e globalizado, visto que a saúde humana fica em último plano devido a "corrida" por cada vez mais riqueza e poder. Dessa maneira, as pessoas adoecem e como não querem pausar sua rotina de trabalho não vão ao médico e de automedicam por meio de pesquisas da internet, o que pode gerar piora da doença ou até mesmo morte.       Nota-se, portanto, que a Cibercondria causa sérios problemas psicológicos e físicos aos indivíduos. Assim sendo, cabe ao cidadão utilizar a tecnologia de forma equilibrada, através de um policiamento e controle individual, com o intuito de não haver riscos envolvendo a sua saúde. Ademais, é função das empresas tecnológicas, como o Google, impor maiores limites em pesquisas relacionadas a medicamentos, por meio de solicitação de senhas que sejam os registros dos profissionais da saúde, a fim de diminuir o número de pessoas que se automedicam e evitar que danos terríveis aconteçam.