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Enviada em: 27/09/2019

A internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos e tinha como função interligar laboratórios de pesquisa e facilitar na comunicação dos cientistas. Hoje 50 anos depois de seu desenvolvimento ela se mostra uma gigante da informação, com conteúdos de todos os assuntos possíveis, dentre tantos se encontra a área da saúde mostrando sintomas e doenças, mas essas informações quando interpretadas de forma errada trazem problemas para seus usuários, visto que não só causam ansiedade por um autodiagnostico que em grande parte é errada, mas também pode piorar a situação do paciente que faz um tratamento errado.       Em uma primeira analise, é possível observar o nível de ansiedade de pessoas que usam a internet para se autodiagnosticar. Segundo o filosofo polonês Zygmunt Bauman em sua obra Modernidade líquida, "Estamos constantemente correndo atrás. O que ninguém sabe é correndo atrás de quê". Isso reflete essa pratica que sem embasamento para enteder os dados é motivo de angustia e em casos extremos depressão.       Além disso, depois da pesquisa feita de forma errada, vem a automedicação e tratamentos errados. Segundo o ICTQ (Intituto de pós-graduação para profissionais do mercado farmacêutico), aproximadamente 79% dos brasileiros com mais de 16 anos praticam a automedicação. Infelizmente a facilidade em comprar medicamentos sem receita ou orientação médica é comum no país.       Dessa forma, medidas são necessárias para resolver esses problemas. O Governo Federal em consonância ao Ministério da Saúde deve realizar campanhas mostrando os malefícios de autodiagnosticar-se e automedicação usando para isso as escolas e universidades publicas e seus professores como agentes disseminadores de informação. Somente assim os dados da internet poderá ser usado de forma consciente como seus fundadores idealizaram.