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Enviada em: 29/09/2019

A expressão “dar um Google” tornou-se um hábito para milhares de pessoas para diversos tipos de dúvidas que possam existir, mas se torna uma preocupação quando se quer encontrar uma solução imediatista para resolver um problema de saúde. Pois diversas doenças apresentam sintomas parecidos que podem confundir o paciente e tomar medicamentos por conta própria podem levar ao agravamento do estado de saúde        O déficit no atendimento no SUS, sistema único de saúde, devido a longas filas de espera para o atendimento médico, levam a população optarem pelo uso de medicamentos sem a prescrição médica, pois, quem tem dor, tem pressa, e vai se tornando um hábito recorrer a farmácia para usar medicamentos comercializados livremente e assim ter o resultado de melhora mais rápido.        Mas a maioria da população acredita que o uso restrito de remédio é somente os tarjas pretas e os antibióticos, e que os demais remédios não trazem riscos, mero engano, pois segundo a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, os medicamentos que mais causam intoxicações são os analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios. É meio contraditório com o apelo das indústrias de medicamentos através da mídia “tomou doriu a dor sumiu” que induz cada vez mais a prática de se automedicar.        Diante disso deve haver uma preocupação maior relacionado ao assunto, pois afoga ainda mais os cofres públicos , pois o atendimento rápido é primordial para tratamento das doenças em estado inicial, do que chegar ao agravamento e pelos altos índices de intoxicações relados pelo sistema nacional de informações toxicológicas ( SINITOX). Priorizar melhores atendimentos a população , e controle e fiscalização sobre vendas dos diversos tipos de medicamentos e forte campanha nas mídias sobre os riscos causados sobre consumo de medicamentos sem prescrição médica e orientar ir ao médico não somente quando persistirem os sintomas , mas logo que surgirem.