Materiais:
Enviada em: 26/07/2018

No século XVIII, o mundo moderno deparou-se com uma série de revoluções de caráter político e social liberalistas. Todas em comum compartilhavam o anseio pela igualdade, fraternidade e liberdade. Nesse sentido, devido ao seu forte caráter popular e político, tais aspirações repercutem na sociedade até os dias atuais como sinônimo de garantia da autonomia individual. Assim, como forma de garantir o direito à liberdade é preciso da existência de uma democracia associada a um Estado que prese pelo bem comum de sua população.    De fato, a democracia é o melhor tipo de governo para a garantia da autonomia individual em uma nação. Primeiramente, entre outros motivos, dá ao indivíduo a cidadania – responsável pela garantia de direitos e deveres. Segundo, oferece liberdade para intervir em projetos legislativos e, até mesmo, a criação de leis, por cidadãos civis. Terceiro, permite que o cidadão manifeste-se a favor ou contra medidas governamentais, como a recente Greve dos Caminhoneiros, no Brasil, que ocorreu após a alta dos preços da gasolina. Dessa forma, todos esses fatores somados permitem que o indivíduo médio tenha maior independência política nas decisões de seu país.     Associado a isso, é preciso que o governo – ao qual o indivíduo pertence – tenha como objetivo a manutenção da cidadania. Nesse sentido, na condição de cidadão - além dos deveres – o indivíduo possui direitos; entre os quais estão o direito à propriedade privada, à moradia, à condições básicas de saúde e higiene, à liberdade de expressão, à educação e à segurança. No entanto, se a instituição governamental não cumpre seus deveres devido a medidas corruptivas, segundo Aristóteles, a democracia transfigurar-se-ia em uma ditadura, o que não garantiria a saúde do Estado. Assim, a cidadania é o principal indicador de liberdade em uma sociedade.     Portanto, é imprescindível o bom uso da democracia pelos seus governantes para que o cidadão tenha a sua soberania garantida. Para isso, é necessário que membros do Conselho de Segurança da ONU, como os Estados Unidos e a França, associado aos veículos de comunicação, façam declarações públicas incentivando aos demais governantes o processo de democratização. Isso poderia acontecer por meio de incentivos fiscais e diminuição das taxações dos produtos exportados pelos países despóticos, além do oferecimento de cargos importantes em setores dessa organização para quem aderisse a esse sistema. Por meio disso, seria possível – a longo prazo – estender o ideal de autonomia individual, se não a todos, mas a maioria dos países.