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Enviada em: 24/04/2017

Garantir as liberdades individuais na sociedade moderna se mostra um obstáculo, haja vista à imensa dificuldade dos que detém poder de mudança em "abrir mão" do controle das massas. Ademais, sobrepor pensamentos de minorias arraigadas em obter espaço seria uma maneira de subjugar a opinião da coletividade ou, pelo contrário, torná-la mais coesa e democrática?    Historicamente, a sociedade sempre procurou meios de quebrar paradigmas voltados a centralizar formas de pensar em único plano. Por isso, influências como a da Aristocracia, monopólio ideológico da igreja e Ditadura Militar não duraram por mais tempo, pois não era o interesse do rei aristocrata, clero e militares satisfazer as necessidades de liberdade de pensamento inerentes àqueles a quem lideravam. Embora tivessem autonomia para tornar o ambiente coletivo uma conjuntura de ideias progressivas e democráticas, não viram nessa perspectiva. De modo semelhante, hoje, não é promissor qualquer governo tentar tolir a capacidade de evolução da dialética social. É ela quem sustenta as dinâmicas de esclarecimento e aceitação de conceitos proverbiais ou pré-formulados.   Outrossim, considerar a liberdade de expressão das minorias menos importante que a opinião da coletividade se revela um erro. Porquanto, a própria sociedade é diversa e manter intacta essa peculiaridade a faz crescer coesa. Por exemplo, se entre dois indivíduos houver o entendimento e a prática de seus deveres de respeitar os direitos e espaços alheios, as diferenças se manterão preservadas, porque ambos não quererão prejuízo de suas prerrogativas. De certo, isso promove progresso, pois as maiores descobertas da humanidade vieram de pensamentos individuais, à princípio, rejeitados: o formato esférico da terra, a luz elétrica, o estudo pela razão, etc.    Segundo Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros, portanto, modelos de gestão arcaicos e repúdio ao novo não é o melhor jeito de progredir. Deve-se nas redes de ensino, através de metodologias pedagógicas difusas, valorizar e incentivar a aceitação dos estudantes de que o "pensamento é diverso". No mais, trabalhar  na conscientização pública, utilizando os meios de comunicação, mostra-se outro meio eficaz de difundir o devido direito ao espaço que a liberdade individual deve ocupar.