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Enviada em: 30/08/2017

Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, no primeiro contato com os índios, seus objetivos eram impor tradições, religiões e costumes. Ademais, tornou-se notório, a não liberdade dos índios de seguir sua própria cultura e seus próprios conceitos. No entanto, nesse mundo contemporâneo, onde o avanço da tecnologia é muito grande e as formas de tornar as opiniões da sociedade públicas, muitas vezes, trazem ares da intolerância e ódio um para com o outro. Será um dia alcançado o respeito individualista da humanidade?      O filósofo iluminista Voltaire afirmou: ''posso não concordar com nenhuma das palavras que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-las.'' Neste aspecto, a liberdade, seja ela de expressão, pensamento e de escolha, são fundamentais para qualquer indivíduo. Nesse mundo contemporâneo, existe um padrão pré-estabelecido pela sociedade, da maneira de como se deve pensar e viver, no entanto, a liberdade individual é importante e deve ser respeitada. O livre arbítrio deve ser limitado da maneira que não obstrua a liberdade do outro.      Contudo, o problema está longe de ser resolvido. Diante de grande pluralidade cultural e étnica, que se choca com frequência no mundo globalizado, é preciso, além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos. Em virtude disso, a internet, por exemplo, possibilitou diferentes meios para expor diversas opiniões, porém, esta plataforma é um lugar onde, muitas vezes, as pessoas são violentadas verbalmente por publicar o que pensam, causando o discurso de ódio nas redes sociais. Sob outro ângulo, é possível observar tal atitude moral, a partir da leitura Machadiana, que indica a ausência de virtudes inerente ao homem.      Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A mídia, como elemento informativo, deve promover campanhas publicitárias, que priorize a importância de ouvir, respeitar e compreender pensamentos divergentes na sociedade. O governo, deve deixar mais claro as consequências jurídicas sociais, em relação à intolerância e violência nas redes sociais, e enfatizar o direito à liberdade individualista. O dever do Estado, é promover uma boa convivência entra as pessoas presentes no seu território, de maneira equilibrada e garantindo que todos sejam respeitados. Desta forma, a liberdade torna-se o direito de fazer o próprio dever, como disse Auguste Comte.