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Enviada em: 20/09/2017

As liberdades individuais no Brasil sofreram grande repressão na ditadura militar, cenário no qual a censura e a perseguição eram elementos comuns no cotidiano. Entretanto, os ferimentos às liberdades individuais não saíram do poder bem como os militares em 1985, eles perpetuam-se de maneira velada nas relações hodiernas. Desta maneira, é mister analisar as causas desse problema e de que maneira ele se reflete na sociedade contemporânea.  Em primeiro lugar, as redes sociais configuram-se como um campo aberto, seja ao garantir a liberdade de expressão dos cidadãos mas também ao reprimir esse direito. Com isso, a sensação de proteção proporcionada por estar atrás de uma tela facilita ataques, o que impede muitos usuários de expressar-se livremente e de realizar debates saudáveis acerca de diferentes assuntos.  Em segundo plano, não somente as redes sociais colaboram para a perpetuação dessa intolerância, mas também a influência de discursos políticos que incitam o ódio às minorias. Sendo assim, exemplos de ataques às liberdades veiculados nos principais meios de comunicação naturaliza esse comportamento, o que enfraquece paulatinamente a luta dos grupos que buscam suas liberdades, como por exemplo a sexual e a religiosa.  Posto isto, para que esse direito não mais seja ferido, o Superior Tribunal Federal (STF) deve mostrar-se atuante. Ao combater crimes de internet de maneira mais incisiva de acordo com o Código Penal e Civil, tem-se combatida a impunidade desses criminosos que mesmo escondidos expõem grupos reprimidos. Outrossim, o julgamento de políticos que utilizam discursos intolerantes é outro fator crucial, tendo em vista que retirá-los do poder é tolher a ação de grupos repressivos que perderão sua referência. Assim, pode-se caminhar para um Brasil onde a coibição às liberdade individuais  permaneça apenas no passado do país.