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Enviada em: 21/09/2017

Sabe-se que ao longo da história, a civilização passou por momentos caóticos a fim de conquistarem seus direitos para incorporarem no cotidiano, e posteriormente, estas conquistas tornaram-se universais. Em contrapartida, a sociedade contemporânea favoreceu para o retrocesso da cidadania, ou seja, à medida que a ignorância aumenta, a prática da cidadania diminui em detrimento a intolerância do indivíduo em repudiar os demais.   Nessa ótica, tal comportamento alimentado pela sociedade fere os princípios da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Em vista disso, estas palavras foram essenciais para a criação das primeiras constituições em prol de alcançarem a diminuição das diferenças sociais. Seguindo essa linha de pensamento, o retrocesso está relacionado com a ignorância da pessoa em não aceitar as opiniões dos outros, pelo motivo destes se manifestarem sobre determinados assuntos, seja político, social ou religioso.     Dessa forma, o ato de expressar-se é uma liberdade civil que consta na Constituição Federal de 1988. Por esse motivo, o desenvolvimento ou não da cidadania é por intermédio das práticas que o indivíduo adota no seu dia a dia, logo, o que foi conquistado com grande persistência, não poderá ser descartado por atitudes inúteis da população.    Portanto, o Governo em consonância com o Ministério da Educação serão essenciais para mitigar essa mazela social. Cabe ao Governo, a criação de cartilhas que envolve os direitos a liberdade presentes na Constituição que são poucos conhecidos por eles, no intuito de aumentarem os seus conhecimentos sobre os seus direitos, e além disso, a participação da mídia será um meio importante para ampliar o conceito de cidadania. Ademais, o MEC é fundamental para promover debates nas universidades por meio de profissionais educativos, para explicarem, por exemplo, a frase de Voltaire “ não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o último instante o teu direito de dizê-la.”