Materiais:
Enviada em: 26/09/2017

Sabe-se que ao longo da história a civilização passou por momentos caóticos a fim de conquistar seus direitos para incorporá-los no cotidiano, e posteriormente, estas conquistas tornarem-se universais. Em contrapartida, a sociedade contemporânea favoreceu o retrocesso da cidadania, ou seja, à medida que a ignorância aumenta, a prática da cidadania diminui em detrimento da intolerância do indivíduo em repudiar os demais.    Nessa ótica, tal comportamento alimentado pela sociedade fere os princípios da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade. Em vista disso, estas palavras foram essenciais para a criação das primeiras constituições em prol de alcançar a diminuição das diferenças sociais. Seguindo essa linha de pensamento, o retrocesso está relacionado à ignorância das pessoas em não aceitar as opiniões dos outros, pelo motivo destes se manifestarem sobre determinados assuntos, sejam eles políticos, sociais ou religiosos.      Dessa forma, a ato de expressar-se é uma liberdade civil que consta na Constituição Federal de 1988. Assim sendo, o desenvolvimento ou não da cidadania ocorre por intermédio das práticas que o indivíduo adota no seu dia a dia, logo, o que foi conquistado com tanta persistência não poderá ser descartado por atitudes inúteis da população.     Portanto, o Governo em consonância com o Ministério da Educação serão essenciais para mitigar essa mazela social. Cabe ao Governo a criação de cartilhas que envolvem os direitos e a liberdade presentes na Constituição que são poucos conhecidos por eles, e além disso, a participação da mídia será importante para ajudá-los onde encontrarão estas cartilhas. Por fim, o MEC é responsável para promover debates nas universidades, para explicarem, por exemplo, a frase de Voltaire “não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o último instante o deu direito de dizê-la.”