A liberdade em crise na contemporaneidade Apesar das garantias da Constituição Federal de 1980, as liberdades individuais não são atingidas na totalidade. Quais são os principais desafios para respeitar as diferenças? Em primeiro lugar, é indubitável que existe um esquema de pensamento patronizado que permite uma liberdade de agir dentro de limites. Esse cenário é explicado pela teoria da microfísica do poder , do sociólogo Michel Foucault : o poder é dissolvido nas entidades da sociedade , enquanto esses fragmentos coagem os indivíduos a fim de torná-los corpos dóceis.De maneira analógica, tanto a proibição da exposição Queer no Brasil, arte da cultura homossexual, quanto a destruição de espaços de religião afro-brasileiras são exemplos de restrição da autonomia individual. Por outro lado, é relevante que desrespeito às leis é outra causa desse repúdio contra o diferente. Segundo Piaget, " toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito de que o indivíduo adquire por essas regras". Dessa forma , a moralidade da sociedade não respeita as garantias de autonomia individual : "É livre a manifestação de pensamento "( Constituição Federal, 1988: artigo 5º ,inciso IV). Desde a infância, os indivíduos são condicionados para reagir contra as culturas não tradicionais , mesmo com leis que garantem autonomias individuais de adeptos das minorias sociais. A padronização do pensamento é uma forma de restringir as liberdades individuais; deve, pois, as escolas , auxiliadas pelo Governo Federal, criarem projetos contra o desrespeito a autonomia individual. Esse programa conscientizar as crianças sobre as culturas não tradicionais , ensinando curiosidades sobre as religiões afro-brasileiras , as diversidade de orientação da sexualidade humana e outros aspectos ignorados na ensino tradicional. Além disso, deve ser cobrado atividades sobre o respeito as garantias constitucionais. Assim, a Carta Magna será eficaz.