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Enviada em: 18/01/2018

A Ditadura Militar foi um período de intensa restrição à liberdade individual. Houve a proibição de greves por estudantes e trabalhadores, controle sobre a imprensa e também a prisão e tortura daqueles que se opunham ao autoritarismo do governo. Embora a democracia tenha se instalado no país, percebe-se que ainda há falta de liberdade de expressão na sociedade contemporânea.  A internet é um meio de comunicação bastante utilizado para a divulgação de opiniões pessoais. No entanto, até no meio virtual, há discriminação e preconceito à aquelas pessoas que têm suas ideias diferentes da maioria, havendo assim a necessidade de adequação de suas ideias individuais ao padrão social. Isso ignora o primeiro artigo da declaração dos direitos humanos que defende o agir com os outros com o espírito de fraternidade. Governos de caráter autoritários também atrapalham a garantia da liberdade do indivíduo. Um exemplo disso é a atual situação da Bolívia, a qual esta sujeita à aprovação de leis que restringem a prática religiosa cristã somente aos templos e a proibição da imprensa declarar críticas ao governo. Percebe-se, portanto, que os ideias da Revolução Francesa sobre democracia (igualdade, liberdade e fraternidade) estão sendo desprezados. Além disso, o Fato Social, segundo Durkheim, é claramente percebido ao analisar a coerção da sociedade sobre uma pessoa. Há a imposição de limites pela primeira a serem seguidos pela segunda, desprezando que cada indivíduo é diferente tanto na forma de agir quanto na de pensar. E ,caso o mesmo ultrapasse essas fronteiras, ele será punido socialmente. É imprescindível, portanto, que o Ministério da Educação crie uma disciplina a ser ensinada nas escolas que ressalte a importância de respeitar e lutar pelo direito de liberdade individual a fim de que a democracia e os ideias da Revolução Francesa não sejam ignorados.