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Enviada em: 19/01/2018

Liberdade ou força de expressão?   "O homem nasce livre, e em toda parte encontra-se acorrentado" palavras do filósofo Jean-Jacques Rousseau que viveu até pouco tempo antes do prelúdio da Revolução Francesa, onde um requisito fundamental era que todos fossem livres e ninguém poderia sofrer questionamentos sobre a própria opinião.   Rousseau se referia ao homem do século XVIII, mas é possível, sem dificuldade, encontrar tais traços dessa época nos dias atuais. A liberdade está nos direitos naturais do ser humano que muitas vezes são "forçados a serem livres" para desempenhar um padrão de liberdade e não possuir hostilidades com a sociedade.    Entretanto, esse direito é rematado caso não gere insultos, preconceitos e calúnias. Há ainda outro problema relacionado a tal questão: a liberdade de imprensa, importante na denúncia de escândalos sem sofrer censura nas mãos do governo, mas deve possuir a capacidade de cooperar com outras perspectivas e também ser honesta em suas publicações.   Partindo desse ideal de liberdade, o indivíduo é livre para ter seus interesses, costumes e religiões. Essa última inclui o direito de realizar cultos, manifestar-se e viver de acordo com suas crenças, anulando a pregação de ódio e mal a terceiros. Isso não significa que cabe ao Estado laico influenciar tais crenças à sua população e governar de acordo com a religiosidade.   Portanto, medidas são primordiais para que a liberdade seja aplicada e apreciada de forma coesa. O indivíduo bem informado deve ter o direito de integrar-se na vida pública, fortalecendo instituições, podendo ser avaliado e suas ideias possivelmente serem abraçadas. E não ser indiretamente forçado à buscar informações em fontes mascaradamente vindas do governo, isso só é possível sendo livre para ter vida plena e não viver numa heteronomia "fantasma" manifestada nas palavras de Rousseau.