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Enviada em: 31/07/2018

A mortalidade infantil é uma taxa em que equivale ao número de mortes de crianças antes de completarem um ano de idade. Em Setembro de 2000, a ONU (Organização das Nações Unidas) reuniu cerca de 189 países com o intuito de promover a discussão sobre a gravidade do estado social e uma das soluções propostas para melhorar o bem estar da população mundial foi a criação de 8 objetivos, denominados de Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, na qual está incluída a redução da taxa de morte de crianças com menos de 1 ano de vivência.              O aumento no índice de óbitos de meninas e meninos expõe que o país está falhando em um dos princípios básicos, consistindo no direito à vida. E para que haja uma diminuição neste dado, e eventualmente uma melhora na qualidade de vida, é necessário que o Estado trabalhe nos erros. E as causas que contribuem para o aumento da taxa exposta são: déficit nos serviços de saneamento ambiental e desnutrição.              A falta de saneamento básico não é um problema atual e sim, histórico. Temos exemplos da Peste Negra, em que as péssimas condições de higiene ocasionaram a população européia no século XIV, a transmissão de doenças por intermédio da pulga de ratos, tendo como consequência a morte de 1/3 dos indivíduos europeus. Outro exemplo, especificamente no Brasil, no período da República Oligárquica, temos a Revolta da Vacina, em que a ausência de serviços de limpeza culminou na propagação da febre amarela, peste bubônica e varíola.               A escassez nos sistemas de saneamento básico auxilia para a contaminação da água e dos alimentos, além disso contribui para o desenvolvimento de diversos males, como por exemplo a dengue, febre amarela e o zika vírus. Todas estas doenças parasitárias citadas atingem uma grande quantidade da população infantil, principalmente, as que vivem em zonas precárias de limpeza, ocasionando a morte delas, que são bastante vulneráveis devido a desnutrição, ligados principalmente a falta de água potável e a um esgoto sanitário adequado, que ocasiona na diarreia, diminuindo a imunidade do indivíduo.               Portando, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo, em conjunto com o Ministério da Saúde, deve investir o suficiente em saneamento básico, através da implantação do Engenheiro Ambiental, que será responsável pela supervisão das ETA (Estações de Tratamento de Água) e das ETE (Estações de tratamento de Esgoto), e mediante a participação do Instituto Trata Brasil que será encarregado de fiscalizar os projetos de implementações de higiene a sociedade. Desse modo, por intermédio da ETA e ETE, ocorrerá a redução da mortalidade infantil.