Materiais:
Enviada em: 24/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento em que um se mobiliza com o problema do outro, contudo, quando se observa os desafios para reduzir a mortalidade infantil, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Desse modo, é imprescindível a análise de questões relacionadas a responsabilidade dos governantes e as consequências do aquecimento global no que tange a esse panorama, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Em primeiro lugar, John Locke afirmava que o Estado deve ser o garantidor do direito da vida, porém, é notável que países despreocupados com a saúde pública, a mortalidade infantil é eminente e desvinculada com essa premissa. Exemplo disso são alguns países da África Subsaariana, cujos governantes têm a maior preocupação com permanência do poder e não com amparo social. Assim, percebe-se que o propósito Iluminista de progresso não é o alvo de muitos indivíduos na gestão de nações e, consequentemente, a redução da mortandade de crianças é um objetivo cada vez mais longe de ser alcançado.         Somando a isso, vale destacar que a carência de ações eficazes contra o aquecimento global também é um desafio que dificulta a diminuição da mortalidade de crianças. Segundo a organização Save the Children, na próxima década, 175 milhões de meninos e meninas serão afetados por desastres naturais, provenientes do efeitos do aumento da temperatura global. Nesse sentido, além do desamparo governamental, essa previsão demonstra a necessidade de medidas que se alinhem com o pensamento de John Locke, pois com a inércia do aumento do aquecimento global, a tendência é o crescimento vertiginoso de catástrofes que irão afetar várias crianças, especialmente as de países mais pobres.         Já dizia Thomas Hobbes, portanto, que é necessário que o Estado exerça poder para coibir os males na sociedade. Logo, é importante a Organização das Nações Unidas promover reuniões com representantes das nações com altos níveis de mortalidade infantil, com o propósito de conscientizar e promover medidas eficazes para o combate desse problema, por meio de relatos, dados e análises de especialistas. Ademais, cabe as  nações se unirem e criarem um conselho mundial do meio ambiente, com a finalidade de reunir semestralmente e discutir, promover e incentivar formas de conter a aquecimento global, visando, primordialmente, o cuidado com as crianças, as quais serão o futuro do planeta. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade mundial.