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Enviada em: 29/09/2018

Há dois mil anos o rei Herodes decretou a morte de todas as crianças de até dois anos do território que governava. Hoje, apesar de não ser mais ordenada a morte infantil, ela ainda persiste por outras causas, mesmo com tantos esforços da Organização das Nações Unidas com as suas oito metas de desenvolvimento do milênio.    Uma dessas causas é a deficiência e a falta de estrutura na assistência hospitalar, já que não são poucos os casos em faltam vacinas, soros ou remédios nas unidades de saúde. Soma-se a isso a falta de médicos e de leitos que, juntos, fazem com que crianças morram precariamente em suas causas ou em corredores de hospitais, sem receber por parte do Estado o cumprimento de seus direitos.    Além disso, a pobreza extrema e a escassez de alimentos levam as crianças à morte por desnutrição. Este triste caso tem acontecido na Venezuela. Recentemente, Nicolás Maduro, atual presidente desse país foi visto em um restaurante no exterior comendo pratos caríssimos enquanto as suas crianças e o seu povo estão comendo do lixo. O descaso de Maduro mostra que a mortalidade infantil é um problema político, uma vez que o direito a um alimentação digna não é respeitado pelo Estado.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A ONU deve contribuir para a estruturação hospitalar das nações pobres, construindo novas unidades, doando equipamentos e enviando médicos; deve enviar subsídios para a alimentação adequada desses povos e abrir investigações contra políticos como Maduro, para combater a corrupção e,  consequentemente, a mortalidade infantil.