Em geral, nas últimas décadas os países,inclusive o Brasil, conseguiu reduzir significativamente a taxa de mortalidade infantil.Contudo,apesar de termos alcançado o objetivo, não fomos capazes de diminuir esse índice a nível tolerável pelo Organização Mundial da Saúde (OMS),ademais houve pela primeira vez aumento dessa proporção em 2016. Além disso, fatores como a deficiência no saneamento básico, uma insuficiência de politicas públicas focada na mulher,antes,durante e depois do nascimento da criança e mais recentemente a crise econômica estão contribuindo para o aumento da morte de crianças de até um ano. Conforme dados do Instituto Trata Brasil 55% do esgoto das residência no país não é tratado ,por consequência, milhares de crianças estão expostas a possíveis alimentos e água contaminados que poderá trazer diversas doenças,contribuindo para lamentável taxa de mortalidade infantil. Além disso, regiões no Brasil, como Nordeste e Norte, as regiões mais pobres, ou seja, aquelas que apresenta maior carência nos serviços públicos apresentam maiores taxas de mortalidade infantil. Soma-se a isto o fato da carestia do atendimento as gestantes e crianças nos diversos postos de saúde e hospitais no território brasileiro, que apresentam falta de pessoas qualificadas, medicamentos e equipamentos necessários para bom atendimento.Embora programas como Bolsa Família e Saúde da Família, terem contribuídos para redução da taxa de mortalidade,pois exige o cartão de vacinação e os exames pré-natal para recebimento dos benefícios,muitas mulheres ainda não foram amparadas pelos programas dos governos federais,estaduais e municipais. Em resumo, ainda que tenham tido avanços nos tempos atuais na redução da mortalidade infantil, se conformar com os índices vigentes seria um erro.É necessário que o Ministério da Saúde empenha-se mais na busca de mulheres que não foram atendidas pelos programas e na fiscalização das unidades de saúde.Além de que é fundamental o empenho da sociedade e governos para um pacto para saneamento universal.