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Enviada em: 13/08/2017
Uma meta para todos O índice de mortalidade na Terra é função dos mais variados motivos e efeitos. Mudanças climáticas, guerras, ataques terroristas e má distribuição de renda são exemplos de fatos que castigam a humanidade, sobretudo as crianças. Atenuar este problema é uma das metas do milênio, nomeada de 4a, proposta pela ONU em acordo com 198 países, entre estes, o Brasil. Embora nos últimos anos tenha havido uma diminuição da mortalidade infantil no país, ainda figura-se um preocupante índice de falecimentos na primeira idade. Segundo dados do Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a taxa de óbitos é de 22 para cada mil nascidos, um valor baixo em relação a países como Nigéria e Guiné Bissau, (que apresentam uma média de 100 para cada mil), porém muito distante das nações desenvolvidas, que apresentam taxa menor de 3 para cada mil nascimentos como no Japão, Suécia e Noruega. Diante do exposto, é notória a relação direta entre o desenvolvimento socioeconômico e a qualidade de vida na idade pueril. Desse modo, evidencia-se que é incumbência, primordialmente, do Estado o provimento das necessidades básicas da população. No Brasil,em seu artigo sexto, a Constituição Federal de 1988 garante direito à maternidade e a infância. Entretanto, na prática, a aplicação do mesmo é deficitária. Infere-se, então, que para contribuir com a meta 4a e reduzir a mortandade entre as crianças no Brasil, urge a necessidade de programas que visem o bem estar social da população, considerando-se as necessidades mais urgentes de cada região em particular. O provimento de água potável à regiões historicamente secas e a construção de grandes alojamentos para as regiões com risco de alagamento e deslizamentos de terra são medidas razoáveis. Também é interessante o aumento de unidades de saúde básica aumentando o alcance do assistencialismo da saúde para com a sociedade. Por meio de medidas assim,um futuro mais igualitário em condições de vida para todos tornará-se-a uma realidade.