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Enviada em: 14/08/2017

-Mortalidade infantil: um problema de saúde pública-     Em pleno século XXI, com todos os avanços obtidos em diversas áreas das ciências, medicina e tecnologia, a mortalidade infantil ainda continua sendo um problema de saúde pública no Brasil. De acordo com o site Turminha do MPF, estudos feitos pelo Ministério da Saúde, mostraram que o índice de mortalidade infantil entre crianças pobres é muito maior do que entre aquelas que têm condições de vida financeiramente melhor.   Esses dados revelam que a mortalidade infantil está diretamente relacionada as condições socioeconômica. Segundo esses mesmos estudos realizados pelo Ministério da Saúde, as mais altas taxas de mortandade se encontram nas regiões e nos bairros mais pobres, nos quais os serviços de saúde e saneamento básico são falhos. O Norte e o Nordeste apresentaram os índices mais elevados nessa pesquisa.     Conforme o Ministério da Saúde, as mortes neonatais, que são óbitos de bebês com até 27 dias de vida, são responsáveis pela maior parcela desse problema de saúde pública no Brasil. À assistência hospitalar deficiente que é dada durante e após o parto estão intrinsecamente ligadas a esses falecimentos. Isso mostra como a condição socioeconômica tem impacto direto nesses indicadores.      Pois, a probabilidade de uma criança recém-nascida, proveniente de uma família pobre, morrer nos primeiros dias de vida, é muito maior do que aquela gerada em uma parentela com situação econômica mais favorável, devido a diferença de estrutura, saúde e tratamentos pré/pós nascimento que ambas têm acesso.       Por conseguinte, para reduzir a mortalidade infantil no Brasil, o governo federal precisa investir mais nos serviços de saúde e saneamento básico nos bairros e regiões mais pobres, pois, é onde se encontram os maiores índices de falecimento. E também é necessário disponibilizar acesso a tratamento pré-natal de qualidade para as famílias mais carentes, acesso a medicamentos e assistência hospitalar pós nascimento.