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Enviada em: 14/08/2017

De 1990 a 2015, o Brasil reduziu em 73% a mortalidade infantil, cumprindo assim, a meta estipulada pela ONU, por meio dos objetivos do milênio. Entretanto, essa meta precisa ser mantida. Dentre alguns fatores sobre a problemática da mortalidade infantil no Brasil, encontram-se: Precárias condições socioeconômicas das famílias, falta de conhecimento por parte das mães e difícil acesso aos serviços básicos de saúde.Isso aponta para a necessidade de medidas eficazes a fim de manter o país com baixo índice de mortalidade infantil.       Embora a condição socioeconômica de uma família não seja diretamente o motivo de mortalidade infantil, é de suma importância, pois configura fator de risco para uma gestação complicada,por exemplo, e, em casos de crianças maiores, contribui para o surgimento de doenças próprias de locais insalubres, como doenças virais, bacterianas, dentre outras, potencialmente letais.       Outra questão relevante é a falta de conhecimento por parte das mães, seja por baixa escolaridade, seja por falta de orientações específicas de saúde. Cuidados básicos podem salvar vidas e , na ausência dos mesmos, as crianças ficam expostas a perigos iminentes, diariamente,a fatores biológicos, químicos e físicos, que ameçam suas vidas, como por exemplo, germes, plantas venenosas e até mesmo quedas domésticas.       Além disso, um outro fator assume grande importância no que tange à mortalidade infantil: O difícil acesso aos serviços básicos de saúde. Englobam-se aqui os serviços de prevenção, recuperação e cura, desde cuidados pré-natais até serviços de imunização, dentre outros. Em consequência disso, muitas crianças vêm à óbito em seus lares, privados de direitos previstos na Constituição Federal Brasileira de 1988, que diz que a saúde é um direito de todos e dever do Estado.      Torna-se evidente que, apesar de o Brasil ter alcançado a meta estipulada pela ONU no que se refere à mortalidade infantil, ainda há problemas a serem solucionados. Dentre as possíveis soluções para as mazelas supracitadas, encontram-se: Melhoria das condições de moradia da população, através da ampliação dos programas de habitação já existentes, incluindo melhorias no saneamento básico. Oficinas e campanhas em grande escala, acerca da prevenção da mortalidade infantil, desde as séries do ensino fundamental, haja vista as gravidezes precoces. Maior acessibilidade no tocante ao acesso das famílias aos serviços de atenção básica, reforçando as ações dos programas de estratégias de saúde da família, capacitando desde os agentes comunitários de saúde, até os médicos da equipe acerca do tema, e incentivando visitas semanais aos grupos de risco.Assim, o Brasil manter-se-à dentro da meta de redução da mortalidade infantil, sendo exemplo mundial.