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Enviada em: 10/08/2017

"Embora a reforma não seja obtida da noite para o dia,não é desculpa do homem parar de lutar".Assim dizia Mandela que tem sua tese cabível às questões referentes à redução da mortalidade infantil.Em face disso,atrelando tópicos diversos,tal tema como quarta meta do milênio e como desafio de toda a humanidade,necessita ser elevado à condição de desafio ao Poder Público,à sociedade e às instituições educativas.          Em primeiro lugar,o maior número de óbitos infantis é decorrente,segundo estimativas,das regiões mais pobres em que não se encontram condições propícias de saneamento básico e de serviços de saúde adequados.Nessa ótica,crianças pobres apresentam,de fato,mais que o dobro de chance de morrer que as ricas,bem como,na maioria das vezes,as nascidas de mães negras e de indígenas apresentam,também,maior taxa de mortalidade por discriminação-falta de cuidados e de atenção necessárias-,assim como a falta de estrutura no local onde vivem.Nessa conjuntura,essa situação se perpetuará enquanto não houver a participação de toda a sociedade,sendo a mortalidade infantil considerada um problema mundial.          Em segundo lugar,de acordo com o Ministério da Saúde,as causas da mortalidade infantil no Brasil,por exemplo,se alteraram ao longo das últimas décadas.Nos anos 80,em que as principais causas eram as doenças infectocontagiosas,hoje,são a falta de planejamento e de distribuição de projetos sociais que englobem a sociedade como um todo,como a fome e a miséria,bem como a falta de instrução de mulheres acerca do aleitamento materno e cuidados básicos-vacina.Hoje,embora tenha avido redução desse índice de mortalidade mediante pesquisas médicas,ainda são taxas consideradas altas diante do avanço da sociedade nos últimos séculos.Nessa perspectiva,isso só poderia ser amenizado com a redução da desigualdade,ampliando o auxílio aos indivíduos e reduzindo as causas da mortalidade.               Logo,sendo notório que o enfrentamento ao óbito infantil é um desafio de todos,cabe ao Poder Público a implantação de uma série de políticas sociais que provoquem mudanças estruturais nas condições de vida da população,como o investimento em infraestrutura hospitalar,bem como o mapeamento das áreas mais necessitadas,objetivando o acesso de profissionais qualificados que instruam e forneçam condições básicas de saúde para as grávidas e os filhos já nascidos.Ademais,a sociedade,junto às instituições educativas,deve exigir dos órgãos superiores melhorias de vida,bem como fortalecer a sua conscientização sobre os devidos cuidados aos filhos,alcançando a meta do milênio e extirpando a mortalidade infantil,do mundo,de vez.