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Enviada em: 14/08/2017

Equilíbrio Aristotélico      Devido a chegada da Revolução Verde em território brasileiro no final do século XX, com a missão de diminuir a fome no mundo, ocorreu uma intensa mecanização no campo e novas técnicas agrícolas eclodiram, consequentemente, gerando a expansão das terras agricultáveis. Porém, a fome e a desigualdade social persistem no Brasil. Esse problema deve ser enfrentado, uma vez que, inúmeras pessoas vivem em condições de extrema pobreza. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a insuficiência das leis e a falta da consciência social.       Nesse contexto, é inegável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Pode-se perceber que no Brasil, a elevada taxa de mortalidade infantil rompe essa harmonia, tendo em vista que, embora o acesso a saúde e a alimentação básica sejam garantidos por lei, existem fatores que intensificam a ocorrência dessa mazela, como a falta de apoio governamental com as populações sem acesso aos direitos básicos inalienáveis do ser humano.       Além disso, o Brasil é um dos países que menos investem em palestras de conscientização popular. Dessa maneira, a importância de se garantir o acesso universal a oportunidades e a educação é esquecida, haja vista que, uma massa de indivíduos vivem em permanente estado de pobreza e não possuem expectativa de melhores condições de vida em um futuro próximo.   Entende-se, portanto, que a baixa redução da mortalidade infantil no Brasil, é fruto da ineficácia das leis e da falta de consciência no meio social. A fim de atenuar o problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de implementação de novas delegacias especializadas no acesso a melhores condições de vida, aliado à esfera estadual e municipal do poder, tal delegacia deve atuar principalmente nas áreas que mais necessitem, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão, como forma de estimular não apenas à doação, mas principalmente a importância de se garantir o mobilismo social. Desse modo, com base no equilíbrio proposto por Aristóteles, esse fato social será gradativamente minimizado no país.