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Enviada em: 23/11/2017

Convívio caótico        A Revolução Industrial foi a principal responsável pela queda nas taxas de mortalidade, começando pela Europa Ocidental. No século XIX essa queda nas taxas ainda ficava estrita aos países líderes da Revolução Industrial. No Brasil, a mortalidade infantil teve uma redução bastante significativa, especialmente nas últimas duas décadas. Entretanto, o país ainda enfrenta um grande número de letalidade na infância.        A deficiência no saneamento ambiental promove a elevação na taxa de mortalidade infantil, visto que a falta do tratamento da água provoca grande chance de contaminação, principalmente dos alimentos que são ingeridos pela população. Além disso, o processo inadequado de tratar a água piora a situação do esgoto, disseminando doenças como a malária, cólera, hepatite, febre amarela e a diarreia. Essas doenças, em conjunto com quadros de desnutrição, que historicamente, são as principais causas de mortes de bebês, são fatais. Isso explica porque países pobres como Afeganistão, Angola e Nigéria têm os números superiores a 100 mortes de crianças com menos de um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano, segundo o site Brasil Escola.       As mais altas taxas de mortalidade infantil no Brasil estão concentradas nas regiões e nos bairros onde há mais pobreza, falhas nos serviços de saúde e saneamento básico. Por esse motivo, faz-se mister melhorar a assistência hospitalar do país a fim de que haja diminuição da letalidade infantil. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o Estado deve ser a instituição fundamental que garante a segurança do povo e impede um convívio caótico.       Portanto, o Brasil ainda encara uma ampla quantidade de morte infantil. Para tanto, o Governo deve, por meio de programas feito pelo Ministério da Saúde, criar um novo projeto cujo nome será "Reduzindo a Mortalidade Infantil". Tal ação terá a função de promover um melhor acompanhamento  médico com o bebê, desde o pre-natal até a idade de um ano; introduzindo essa ação em regiões carentes. Além disso, o projeto deverá melhorar o saneamento básico do país, principalmente em áreas onde há mais pobreza, firmando com a verba do Poder Público, assegurando recursos suficientes e permanentes para este setor no Brasil.