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Enviada em: 14/05/2018

O medo não é irracional. Na pré-história, temendo predadores, muitos homens fugiam desses perigos, criando uma verdadeira seleção natural. Na contemporaneidade, podemos ver o mesmo mecanismo de defesa do medo. Já que, com as duas bombas atômicas no Japão, com os acidentes radiológicos em Chernobyl e em Goiânia, por medo, boatos começaram a ser expalhados sobre o uso dessa artefato, além disso o constante confronto entre potências só aumenta o temor do fim da vida.  A proliferação de boatos, nesse caso, pode ser encarada como uma consequência direta do medo atômico. Tendo em vista que, mesmo sendo usada para fins energéticos ou clínicos, pelos episódios de Chernobyl e em Goiânia envolvendo acidentes radiológicos, há uma paranoia generalizada por grande parte da população. Logo, é possível afirmar que o pensamento de Hobbes, "o homem é o lobo do homem" ecoa pela sociedade, gerando desconfiança.  Outrossim, a troca de ameaças entre países como a Coreia do Norte e os EUA contribuem ainda mais para o agravamento do impasse. Uma vez que, com esses insultos, foi criado um ambiente de incerteza sobre um possível conflito. Tendo os Estados Unidos e a Russia, armamento nuclear suficiente para destruira terra várias vezes, a guerra entre uma dessas potências pode findar a nossa existência.  Dessa forma, conforme o pensamento de Habermas, "a sociedade é dependente de críticas às suas próprias tradições". Seria exequível, portanto, por parte da Organização das Nações Unidas, criar uma campanha de desarmamento nuclear em todo mundo, beneficiando países que não utilizem a energia atômica para fins armamentistas com incentivos fiscais e sendo colocados em preferência para a sua expansão em indústrias por todo o mundo, garantindo por meio da tecnologia de geoposicionamento e satélites que os países estão realmente destinando seus recursos para esses propósitos, mudando , por conseguinte, a mente do mundo, positivamente, a respeito do uso da energia atômica.