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Enviada em: 22/07/2018

As bombas que destruíram, em 1945, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, simbolizaram um novo método de combate nunca visto antes, as armas nucleares. O medo posterior aos ataques ainda se faz presente com a possibilidade de uma terceira grande guerra, destacando tal assunto que merece atenção em nível global.                    Estes armamentos atuam com a energia liberada tanto da fusão, no caso da bomba de hidrogênio, quanto da fissão dos átomos, no caso da bomba de urânio. A força das micropartículas foi vista também em acidentes nucleares, como o desastre na Usina Nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, em 1986, e o acidente com césio-137 ocorrido em Goiânia no ano de 1987.               O risco de um novo desastre atômico na atualidade é proporcionado pela instabilidade política de alguns países, como o conflito diplomático entre Estados Unidos e Coréia do Norte, onde ambos utilizam armas nucleares de destruição em massa como meio intimidatório.                        O acelerado desenvolvimento destes armamentos atingiu seu auge durante a Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética, entre os anos de 1947 e 1991. O material bélico se tornou até 4000 vezes mais potente do que aqueles utilizados décadas atrás, expondo a humanidade à riscos de contaminação e até mesmo de extermínio global.                      É necessário, portanto, o reforço e a criação de novos tratados internacionais, mediados pela Organização das Nações Unidas (ONU), visando a proibição do desenvolvimento de armas nucleares. Além disso, comissões responsáveis pela fiscalização e administração desse setor devem ser criadas, reforçando o intuito desses tratados em âmbito nacional. Ademais, campanhas de conscientização devem ser aplicadas à população, conscientizando-a dos malefícios destes armamentos, incumbindo-os ao dever de fiscalizar seus governantes, visto que a ameaça em questão é de âmbito global.