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Enviada em: 22/07/2018

A exposição à radiação gerada pela fissão nuclear pode causar sérios danos à saúde. O calor emitido queima mais que a radiação ultravioleta e há uma ionização e fragmentação das células, implicando numa mutação genética que afetará as próximas gerações. Sendo assim, é compreensível o medo atômico, haja vista que, o mundo já presenciou catástrofes envolvendo radiação, como o caso do "Césio-137', em Goiânia e o desastre da usina nuclear em Gernobyl. Lidar com esse temor dependerá muito da confiança que a população tem na segurança de seu governo e na sua capacidade de resolver conflitos, sem a necessidade de armamentos.      O maior desastre radioativo ocorrido no Brasil e o maior desastre radioativo ocorrido no mundo, longe de usinas nucleares e com fins não conflituosos, foi o caso do " Césio-137". Ocorrido assim: dois catadores de material reciclável, encontraram uma cápsula pertencente a um aparelho de raio-x, este tinha o isótopo césio-137. Por conter chumbo na cápsula, os catadores a venderam para o dono de um ferro velho, numa pequena vila em Goiânia, ao perceber que o material de dentro da cápsula emitia uma luz azul, o proprietário o distribuiu entre amigos e família, assim, duzentas pessoas morreram pela radiação e até hoje o local e os descendentes, dos que sobreviveram, sofrem as consequências da emissão da radiação. Então é perceptível o quão nocivo é este material para a saúde do ser vivo.      Também, o desastre de Chernobyl, é o pior acidente nuclear da história em termos de custo e de mortes resultantes. Um incêndio e uma explosão lançaram uma grande quantidade de radiação que se espalhou por boa parte da União Soviética e Europa Ocidental, logo após a explosão 237 pessoas oram diagnosticadas com contaminação por iodo radioativo e centenas de registros de câncer na tireoide. Assim, o governo soviético transferiu cerca de 120 mil pessoas do local contaminado e nos anos seguintes mais de 240 mil. Até hoje, existem zonas em Chernobyl proibidas para qualquer um que queira chegar perto, como também, muitos indivíduos ainda nascem com deformações congênitas, por conseguinte, do desastre ocorrido.      A ONU ( organização das nações unidas), portanto,  deve propor um tratado proibindo os países de usar a radiação como arma, tendo em vista que, esta tem consequências a longo prazo e além de afetar a população atual, afetará as gerações posteriores. Outrossim, a segurança de usinas e aparelhos que usam a radiação deve ser aumentada, como norma da vigilância sanitária, deve haver uma visita mensal de um físico nuclear que avaliará se as condições estão propensas para o continuação do trabalho. Sabendo disso, a população irá acalmar-se  e perceber que o seu governo está mais preocupado com sua segurança.