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Enviada em: 02/09/2018

Pierre Curie e Marie Cure, cientistas poloneses, revolucionaram a ciência ao descobrirem a radioatividade e proporcionarem o advento de inúmeras bombas atômicas, criadas posteriormente e responsáveis em toda a história pela ascensão do medo atômico na sociedade, decorrente dos ataques como os ocorridos em Hiroshima e Nagasaki, sendo urge que as instituições de ensino e Governo abordem sobre o tema para diminuir esse medo.       Nesse contexto, se ressalta que o medo atômico formou-se pelos inúmeros ataques ocorridos em guerras, como os testes de bombas H pela Inglaterra, e o conhecimento da população do caos que estas causariam. Assim, firmou-se acordos internacionais, como o Tratado de Não Proliferação de Armas que impede a criação de novas bombas, assinado por inúmeros países, excetuando a Coreia do Norte, aumentando o medo da população que diariamente vê vinculado na mídia a ascensão do poderio militar norte coreano e sua fascinação por testes nucleares - como a bomba H já testada pelos ingleses na guerra-.       Entretanto, a energia nuclear não causa medo apenas por suas bombas mas também por sua geração de energia nas usinas nucleares onde ocorrem acidentes, segundo o diretor de Angra 1, usina nuclear brasileira, já ocorreu 12 acidentes leves na mesma desde sua fundação. Assim, se faz necessário uma nova explanação do Governo sobre o tema e investimento em sua segurança a fim de que se diminua o medo atômico e garanta seu uso de forma segura, uma única pastilha enriquecida com urânio produz energia suficiente pra abastecer até dois estados brasileiros.        Destarte, se faz necessário a adoção de medidas das instituições de ensino e do Governo para diminuir o medo atômico. O Governo Federal deve aumentar o repasse de verbas para que as usinas nucleares invistam em mais fiscalização e capacitação de gerenciamento das mesmas, a fim de que a população sinta segurança nessas usinas. Ademais, as instituições de ensino devem abordar aulas públicas  que mostrem os tratados internacionais assinados que impedem as nações de criarem novas bombas, implicando sanções da ONU caso o desrespeite, para que a população a curto e longo prazo diminua o medo atômico e sinta segurança naquela que vinculou-se considerar a mais limpa em produção de energia.