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Enviada em: 09/10/2018

Em 1938, foram obtidos os primeiros resultados da divisão de metais pesados como urânio e plutônio. Assim, o núcleo atômico libera uma energia bem maior que camadas eletrônicas, o que posteriormente, foi utilizada para fins militares. Dessa maneira, hoje existe um medo nuclear, devido, sobretudo, ao histórico do uso da matéria radioativa e também, dos impactos gerados pela sua má utilização.     Durante o fim da da 2 Guerra Mundial, os Estados Unidos lançou duas grandes bombas atômicas nas cidades japonesas de Nagasaki e Hiroshima, matando milhões de pessoas. Diante disso, e da tensão vivida na guerra fria, é contraditório  pregar que a fonte nuclear é "segura e limpa", haja vista que seus histórico de aparecimentos surge em momentos de conflitos. De tal forma que 90% das usinas nucleares, segundo a Organização das Nações Unidas, estão em países conflituosos como EUA, Rússia e Japão. Além disso, as três únicas usinas existentes no Brasil, Angra 1,2 e 3 foram construídas no momento mais autoritário e violento da trajetória brasileira, a ditadura militar.     Em suma, a energia proveniente de urânio, está interligada com a segurança nacional e política extrema de guerras, em virtude disso, houve a necessidade da criação da Agencia Internacional de Energia Nuclear e acordos como o de Não-proliferação. com o intuito de minimizar tal tensão. Outrossim, existe a questão da energia não ser totalmente limpa, embora seja a menos poluente, porém o seu lixo atômico é um problema, devido ao seu difícil descarte. Ademais acidentes nucleares como o de Fukushima e Chernoby, resulta em danos catastróficos, uma vez que a liberação de radiação, que resulta na poluição do meio ambiente e danos  à saúde, como câncer, leucemia e deformidades.      Nessa perspectiva, é necessário que os Governos Federais de cada pais se junte a fim de criar núcleos especializados para estudar medidas mais efetivas do uso de tal energia, como descarte. Além, que a ONU promova reuniões com países conflituosos para diminuir as tensões existentes.