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Enviada em: 06/10/2018

Como disse Ney Matogrosso em sua canção "Rosa de Hiroshima", a radiação é algo estúpido e inválido quando usada com teor violento. Acontece que no mundo globalizado, a difusão da energia nuclear têm seu preço.  Preço esse que pode ser notado pelas armas químicas estocadas por diversas nações e pelos grandes acidentes radioativos causado por essa energia, comprovando a veracidade dos versos cantados por Ney.        Embora não tenha ocorrido derramamento de sangue, a Guerra Fria pode ser considerada a maior época causadora do medo atômico. Isso decorre da incansável corrida bélica entre os Estados Unidos e a União Soviética durante a guerra, que pode ser exemplificada nos grandes estoques de mísseis de ambos e no financiamento para desenvolver energia nuclear em nações menores. Como consequência, o armamento global até hoje serve de ameaça para os conflitos mundiais, dificultando a manutenção da paz e disseminando o medo atômico.        Outro fator de risco acerca da energia nuclear são os acidentes das usinas, como em Chernobyl. Mesmo que com certa raridade, ainda sim é um problema a ser levado em consideração, visto que gera milhares de mortes, pessoas desabrigadas e lugares inabitados por risco de contaminação. Esses acontecimentos trazem à tona se é realmente necessário "embarcar" em uma tecnologia tão perigosa mas que ao mesmo tempo é mais benéfica ao meio ambiente, devido a sua desprezível emissão de gases poluentes.       Infere-se, portanto, que medidas devem ser realizadas com o objetivo de superar o medo atômico. Cabe a Organização das Nações Unidas junto com seus países participantes, criar um sistema fiscalizador através de plataformas digitais que irá observar e controlar o desenvolvimento de armas químicas nas nações, com o intuito de evitar conflitos armados e destruição em massa, garantindo a manutenção da paz. É preciso, também, os países do G8 com o intuito de prezar pelo meio ambiente, criar um órgão com peritos especializados em energia nuclear, para fiscalizar anualmente as grandes usinas mundiais, evitando assim novas catástrofes e pondo fim no medo.