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Enviada em: 24/08/2019

O medo atômico, sobretudo, se materializou durante Guerra Fria onde as duas maiores potencias (EUA e a URSS) disputaram a hegemonia mundial. Como ambos os países possuíam um arsenal nuclear capaz de cobrir toda a extensão global, o medo de uma possível guerra atômica era real. Mas será que hoje, com uma geopolítica internacional aparentemente  mais estável, o "medo da bomba" é necessário?     Ao contrário do que muitos acreditam, a finalidade dos armamentos nucleares não é causar mortes, pelo contrário, é evitar guerras. Países com programas nucleares são muito mais propensos a garantir sua soberania contra invasões internacionais, apenas pela possibilidade do uso atômico. Existe, evidentemente, a viabilidade do uso nocivo de tal equipamento por parte de nações detentoras da tecnologia, não obstante, tal uso é desprovido de sentido estratégico político e militar, e tal possibilidade é provavelmente insignificante.   Tendo em vista os fatos apresentados, é possível perceber que programas nucleares nacionais se tornaram uma forma de pacificação forçada no âmbito geopolítico, e não são motivos de alarde. A verdadeira ameça, portanto, não se manifesta em grandes arsenais mundiais, mas em pequenos grupos. O Terrorismo nuclear é um perigo real, a possibilidade de grupos terroristas como o Estado Islâmico, conseguirem material físsil necessário para atingir a massa crítica, mesmo que para apenas uma bomba, é uma realidade que necessita de severa atenção internacional.    Há 18 anos atrás, Osama bin Laden afirmou que a Al-Qaeda possuía armamento nuclear, o que se provou na época ser apenas um blefe, mas a força desses grupos apenas cresce com os anos, e sua área de influência tomou proporções assustadoras.     Em vista dessa ameaça é de suma importância o controle do tráfico de material nuclear especialmente no Oriente Médio. As Nações Unidas necessitam criar leis de regulação para o transporte e armazenamento desses materiais, para salvar a vida de milhares de inocentes.