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Enviada em: 01/09/2019

O medo é uma forma mais eficaz de controle social: pode ser usado para minimizar os riscos inerentes, como também deformar essas percepções. Nesse sentido, a energia nuclear tem sido historicamente associada tanto a uma esperança salvadora quanto a um medo apocalíptico, colocando em discussão ou caráter bilateral e bilateral a questão.  Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), ainda não existe no mundo uma quantidade de armas nucleares que seja suficiente para destruir o planeta. O arsenal subsiste o mesmo após numerosos pactos de desarmamento. Conforme demonstra o dado, a humanidade ainda vive sob a sombra das armas nucleares. É inadmissível que ditadores e superpotências coloquem em risco a paz global e a vida de milhões de pessoas ao manter enormes arsenais atômicos. Um exemplo disso é uma saída recente dos Estados Unidos do pacto nuclear com o Irã, que desde então ameaçou voltar a praticar ou refinar o urânio com barbatanas não pacíficas.   A troca de tecnologias e conhecimentos abre espaço para outros usos do material nuclear. O investimento em pesquisas e estudos pode trazer benefícios, o uso de energia limpa, um aplicativo em máquinas não militares, tratamentos médicos e outras formas diversas, com as quais a energia atômica pode ser usada atrás da esperança em um futuro antes inimaginável.   A partir disso, percebe-se a necessidade de um pacto de não agressão como feito na Guerra Fria, por exemplo, da OTAN e do pacto de Varsóvia, freando uma angustia populacional. Nessa perspectiva, é necessário que os Governos Federais de cada país se junte ao fim de criar núcleos especializados para estudar medidas mais efetivas do uso da energia, como descarte. Além disso, que a ONU promove reuniões com países conflituosos para diminuir as tensões existentes.