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Enviada em: 28/04/2017

Desde a morte de milhares de japoneses devido ao lançamento de uma bomba atômica no final da Segunda Guerra Mundial, iniciou-se o temor da sociedade à força nuclear. Faz-se evidente que, apesar dos benefícios desse tipo de produção energética, como a redução da emissão de CO2, o uso atômico ainda apresenta nocividade ao homem e meio ambiente. À vista disso, é notável que o manuseio incorreto desses rejeitos e pesquisas sobre armas nucleares fomentam o medo de acidentes e ataques.  Em primeira instância, de acordo com Paul Watson, cofundador da instituição Greenpeace, inteligência é a habilidade das espécies em conviver harmonicamente com a natureza. Tendo esse conceito como base, acidentes atômicos causados por deposição incorreta de lixo nuclear evidenciam a escassez desse conhecimento pelo homem, já que essas ocorrências prejudicam o ambiente e a sociedade. Como aconteceu na cidade Goiânia, em 1987, onde foi encontrado um aparelho de radioterapia, o qual desencadeou doenças e mortes devido ao contato com a radiação.    Ademais, o medo atômico reside no desconhecimento das armas que as grande potências possuem. Apesar de existir o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, alguns países recusam-se a aderi-lo, como a Coreia do Norte. Além disso, a insegurança da população é fomentada pela ausência de informação, uma vez que a mídia transmite os conflitos existentes de maneira superficial e sem imparcialidade.   Faz-se premente, portanto, medidas para que as causas do temor atômico sejam reduzidas. Para isso, a Polícia Militar do Meio Ambiente deve promover o acréscimo da vigilância em empresas que possuam atividades nucleares a fim de evitar a ocorrência de acidentes em razão de negligências. Como também, cabe à ONU (Organização das Nações Unidas), por meio dos canais midiáticos, o esclarecimento para população do controle existente sobre a produção desses armamentos para que o conhecimento desse assunto seja ampliado. Dessa maneira, a sociedade se sentirá mais segura.