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Enviada em: 01/06/2017

A criação da bomba atômica durante a 2º Guerra Mundial e seu primeiro uso em Hiroshima, Japão impactou a sociedade global sobre a potência do estrago dessa nova arma. A partir de uma perspectiva histórica, houve, durante o contexto de Guerra Fria, uma séria corrida armamentista que gerou temores acerca do fim do mundo. Nesse contexto cabe analisar de que modo a busca pelo poder interfere no cotidiano das pessoas e como elas reagem a isso.    A indagação que surge, então, é: como as disputas ideológicas entre países impactam efeitos na sociedade? Em um primeiro olhar, não há como negar que o mundo assiste perplexo a realidade de proliferação de armas nucleares que tenta incessantemente ser controlada, porém, infelizmente, países com depósitos de bombas atômicas, como Coreia do Norte, Rússia e Estados Unidos não entram em um acordo de paz. Portanto, o temor por uma possível eclosão de uma 3º Guerra Mundial é crescente, enquanto isso a humanidade vive momentos de bipolaridade constantes, procurando uma maneira de lidar com a problemática.     Outro ponto importante é discutir os grandes movimentos como, o Festival de Woodstock- em 1696, Estados Unidos-  que foram criados em resposta ao temor e ao medo de que em alguns segundos a vida poderia acabar. É fundamental compreender este movimento como uma manifestação à toda tensão de guerra, aliás foi nesse contexto que surgiram grandes composições como "Imagine", dos Beatles, em que o compositor expressa seu desejo por um mundo em paz e critica a falta de um pensamento ligado ao bem estar coletivo. Apesar dessas manifestações governos continuam produzindo armas nucleares, ou seja, desrespeitando os direitos humanos.     A partir dos fatos apresentados, pode-se inferir que é preciso tomar medidas, a fim de prevenir um real combate de bombas atômicas. Logo, torna-se essencial que a ONU estabeleça como meta a intervenção aos países suspeitos ou em condições para a produção destas armas, sujeitando-os à multas e ao bloqueio comercial. Ademais, é relevante que instituições humanitárias conscientizem a população sobre eleger governantes de cunho democrático e humanitário. Com essas ações, acredita-se, então, que será possível lidar com o medo atômico.