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Enviada em: 27/08/2017

O medo atômico não se originou atualmente, mas foi recentemente intensificado pela crise da Correia do Norte, que para se defender, acabou ameaçando realizar novos testes com as suas bombas atômicas. Simultaneamente, os filmes e séries também ajudam na proliferação dessas idéias, tornando-se necessário a desmistificação de alguns pontos.    Presentemente, o mundo vive com um medo constante devido à tensão entre Estados Unidos e Coréia do Norte. Isso, se dá principalmente, pelo fato de os dois presidentes serem muito temperamentais e, a qualquer momento, poderem decidir atacar atomicamente ao outro. Além disso, devido ao regime fechado da Coréia do Norte, torna-se muito complicado ter uma noção da quantidade e poder de seu arsenal, o que acaba intensificando a insegurança e medo populacional.    Além disso, em virtude de filmes e séries, como "the 100", e até mesmo da História, Hiroshima, por exemplo, esse medo atômico só se intensifica. As vezes de uma forma até muito exagerada, por acreditarem que certas coisas cinematográficas, irão acontecer na realidade. Dessa forma, o medo é real e necessário, mas excessivo as vezes, devido à certas influências.    Como foi dito, o medo é necessário, mas foi exatamente por isso, que a Guerra Fria ocorreu. Ou seja, ao invés de forçarem um ataque direto, ficavam disputando em outras coisas, já que todos sabiam o que poderia acontecer caso jogassem uma bomba no outro país. Além disso, existem também leis e pactos que impedem o ataque e até mesmo a produção desses artefatos. Tornando-se assim, até um pouco incoerente a abrangência que esse temor atômico têm na contemporaneidade.     É necessário, portanto, que os governos e a ONU invistam mais em programas de proteção à países que sofrem ameaças de ataque, e principalmente, em políticas de vigilância e controle das nações, para não produzirem mais esses artefatos. É indispensável também que a população revindique caso haja essa prática em seu país. Mas, sobretudo, é vital a desmitificação de alguns pontos pelos meios de comunicação e educação.