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Enviada em: 21/05/2017

Segundo a teoria contratualista de Thomas Hobbes, o ser humano vivia em constante instabilidade por meio de conflitos, antes da constituição de uma sociedade civil: o estado de natureza. Tal teoria assemelha-se com a hodierna possibilidade de guerra nuclear que assola e deturpa o cotidiano da população mundial. Dessa forma, é essencial a racionalidade de todos os indivíduos perante tal situação, evitando decisões precipitadas e sobrevalorizando a coragem em detrimento do medo.   É indubitável que, a conjuntura atual foi vivenciada pela humanidade, por duas vezes no século XXI, deflagrado por imensos conflitos. Analogamente à tese hobbesiana de uma condicionalidade natural, percebe-se que o ser humano, por vezes, nega a pacificidade em busca de seus desejos particulares, suprimindo quaisquer seres de sua espécie. A vista disso nota-se a ganância e capacidade de subversão dos homens, transpondo a constância do medo para toda a sociedade.    Em consequência disso, observa-se cada vez mais a necessidade de um estado sólido, capaz de extinguir o medo e de propor a paz. Para Hobbes, o governante tem o Livre-arbítrio do uso da força no restabelecimento da harmonia. Assim, é perceptível, que as instituições estatais mundiais devem exercer quaisquer que sejam as ações, para transpor o receio existente por parte da população, no que se refere a contiguidade da existência plácida.     Destarte, torna-se necessário a supressão do medo e o epílogo de uma ameaça mundial em nível global. Tomando como base, a teoria hobbesiana, para o restabelecimento da paz torna-se necessário um contrato social entre os indivíduos. De maneira análoga, depreende-se que é viável a racionalidade, visando o bem comum, no qual, os grandes líderes mundiais, devem propor entre si o diálogo, semelhante ao acordo de pacificidade nuclear durante a guerra fria. Ademais, a sociedade tem o encargo na execução de medidas visando a preparação para um possível confronto, seja pela acumulação de capital ou a obtenção de moradias em locais seguros. Desse modo, a sociedade pode caminhar para a suplantação de um estado de natureza contemporâneo.