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Enviada em: 03/06/2017

Ao se discutir sobre o problema do medo atômico, compreende-se que o uso desse tipo de energia levanta tensões em um mundo globalizado onde se tem divergências ideológicas cada vez mais evidentes, e a posse de armas de destruição em massa causa medo, pois em uma guerra, os dois lados perdem. Mesmo assim, há um discurso massificado, pontuando a proliferação de armamento nuclear e catástrofes como decisivas para rever seu uso. Nessa perspectiva, deve-se observar quais as reais intenções diante de um projeto pacífico.    Confirma-se, a partir dessa ótica, um argumento aparentemente coerente sobre a destruição de Hiroshima e Nagasaki por apenas uma bomba cada, no final da segunda guerra mundial. Entretanto, o ponto chave desse debate é o fato dessa tecnologia não ter avançado muito quando se trata de geração de eletricidade, ou seja, o foco sempre esteve ligado a fins militares. É indiscutível então, o risco direto da população mundial, ao se ter países desenvolvendo essa tecnologia, cuja passa por reatores pacíficos na geração de eletricidade.    Outro Ponto a ser esclarecido é a ideia das catástrofes ocorridas ao longo dos 60 anos de uso dessa energia, mesmo não sendo muitas em quantidade mas tendo dimensões inesquecíveis. O Mais preocupante, contudo, é constatar os acidentes no Japão, Rússia e Ucrânia, onde grandes áreas de terra ficaram impróprias para a habitação humana por muitos anos, devido ao alto nível de radioatividade. Assim, fica claro entender as consequências geradas, em que não se pode viver ou plantar algo nessas regiões, gerando problemas que a falta de energia, como o fluxo migratório, falta de alimento ou até mesmo fim de um povo.    Diante desse cenário, é essencial buscar soluções práticas, como a criação de um órgão formado pelos países que possuem tal tecnologia, e eles mesmo enriqueçam urânio para as nações interessadas no uso pacífico, como medicinal e energético, a fim de se ter um controle maior no intuito de evitar desastres e guerras nucleares. Outra medida necessária é unir esforços das potencias líderes de conhecimento, para aprimorar mecanismos de geração de energia atômica a partir do tório, que ao mesmo tempo gera mais energia, polui menos e de difícil viés militar do que o urânio ou plutônio. Com essas ações, acredita- se em um desenvolvimento sustentável.