Materiais:
Enviada em: 28/06/2017

Radioatividade: chegando ao equilíbrio em meio ao caos    O medo atômico foi algo muito comum pós-Segunda Guerra e durante a Guerra Fria, período tenso em que a humanidade temia a manifestação de um dos lados do então "Mundo Bipolar" disputado entre capitalismo e socialismo. O grande poderio nuclear dos Estados Unidos e da União Soviética e a possi-bilidade de ataque a qualquer momento assustava a população mundial, que passou a ver a energia a-tômica como inimiga. Porém, a radioatividade traz também benefícios para os humanos, e deve-se re-pensar um equilíbrio para que o uso de tal não cause mais medo.    Após quase 30 anos de "trégua" nas corridas armamentistas, a guerra entre capitalismo e socialismo ameaçou vir à tona outra vez. Os EUA enviaram navios armados às proximidades da Coreia do Norte, que revidou realizando testes com bombas poderosas, e isso levou o mundo à tensão outra vez. Nada aconteceu a princípio, pois a ONU tem por decreto que é necessário um motivo para iniciar um ataque nuclear, o que é absurdo, já que nenhum motivo deveria ser desculpa para arruinar uma população in-defesa.    Além das bombas, acidentes em reatores de energia nuclear como os de Chernobyl e Fukushima, as-sustam quem habita próximo a algum desses. Porém os acidentes ocorrem com baixa frequência e por erros que poderiam ter sido evitados, tanto na construção quando na administração dos reatores.    A radioatividade, apesar dos problemas expostos, contribui demasiadamente na medicina, auxiliando na realização de exames mais detalhados, como raio-x e tomografia, e até na cura de tumores e cânce-res, a exemplo da radioterapia. Além de ser também uma ótima fonte de energia limpa.    De acordo com as situações analisadas, podemos perceber que a radioatividade pode causar muitos danos se estiver em mãos erradas, mas por outro lado é extremamente necessária em nosso cotidiano. Portanto, um equilíbrio em meio a esse caos deve ser encontrado a fim de acabar com o medo. A ONU, como órgão regulador de grande parte dos países ao redor do mundo, deve estabelecer um limite no uso de materiais radioativos que apresentem riscos para as populações, com a intenção de que a fabri-cação de armas seja inibida. Em contrapartida, os governos dos países devem incentivar e destinar verbas aos institutos de pesquisa, para que essa importante área da ciência, ainda pouco aprofundada, seja mais estudada, e assim sejam descobertos e divulgados mais benefícios para o planeta. Assim, talvez, o medo atômico seja abandonado, e a humanidade passe a conviver com a radioatividade de forma harmônica e sem riscos.