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Enviada em: 11/07/2017

Durante a Guerra Fria, um combate nuclear parecia um fato iminente, o que ficou marcado nos filmes de espionagem da época e nas revistas em quadrinhos que retratavam o clima de tensão daquele período, assim como vinha sendo desde a Segunda Guerra Mundial. Na contemporaneidade essa realidade permanece forte, trazendo consigo novos desafios e consequências, tornando-se imprescindível a tomada de novas medidas que atenue o impasse.    O conflito entre os EUA e a Coréia do Norte é, certamente, o tema de maior incerteza e medo na atualidade, assim como foi entre Índia e o Paquistão no início do milênio, que também são países detentores de armamentos atômicos. Todavia deve-se destacar que a energia nuclear acarreta grandes prejuízos para a humanidade mesmo quando não há conflitos armados. E não apenas isso, mas a sua atuação no ecossistema pode deixá-lo lesado por décadas, tal como o solo de Hiroshima e Nagasaki, que ainda hoje emite radiações nucleares, como a antiga Chernobyl, que atualmente ainda é um lugar inapto para se viver, devido as emissões radioativas.   Porém, essa realidade estigmática herdada de tempos atrás está longe de chegar ao fim. Em clima de Guerra Fria os países possuidores de armamentos nucleares vêem na sua aquisição uma forma de assustar possíveis inimigos. Somado a isso, a utilização de usinas nucleares é bastante expressiva no senário mundial, no entanto em 2011 Fukushima mostrou para o mundo que acidentes graves podem acontecer também em países desenvolvidos, mesmo onde pensávamos estar seguro.   Dessa forma, medidas são necessárias para resolver a problemática. Dessa forma, seria viável a transferência do poderio atômico dos membros da ONU para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, sendo este o órgão de maior autoridade militar no mundo, para que sera reduzido drasticamente seu número e mantenha uma quantidade reduzida, de modo que, se caso for necessário à utilização, seja mediante o consenso da maioria. Torna-se importante também um maior redirecionamento do capital no setor de pesquisas energética, com o objetivo de aprimorar alguns sistemas de produção de energia, conforme a eólica e a solar, que não agridem ao meio ambiente e não apresentam grandes riscos no seu manuseio, tornando-as mais eficientes e de custo reduzido, da mesma forma em que deve-se deixar de usar a energia proveniente da fissão nuclear.