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Enviada em: 29/08/2017

Explosão do temor     A corrida armamentista na Guerra Fria e as armas criadas durante a 2ª Guerra Mundial possuem uma característica em comum: a energia nuclear. Embora possua fatores positivos em relação a outras fontes de energia, o risco de desastres e acidentes e o medo iminente de uma guerra nuclear colocam esses avanços tecnológicos em desvantagem. Dentre os riscos de um possível conflito ou acidente nuclear se encontram a ambição humana acima da segurança e a postura passiva do governo perante à isso.     É indubitável que as questões ambicionais humanas geram medo e preocupação na sociedade. Para Maquiavel, “os fins justificam os meios”, frase que demonstra que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante. No entanto, até que ponto Maquiavel está certo? A ambição humana em termos de poder bélico muito se assemelha a idéia do historiador, pois eminentes guerras nucleares e milhares de vidas em risco são fatores comuns no cenário atômico. Assim, percebe-se o quanto o avanço tecnocientífico pode ser negativo nesse meio, reforçando a problemática.     Outrossim, a postura dos governantes destaca-se como um empecilho ao lidar com o medo atômico. Segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja encontrado. Analogamente, percebe-se uma contradição à teoria do filósofo, uma vez que, o Governo apresenta uma postura inerte em relação a este assunto, não debatendo amplamente essas questões e esclarecendo dúvidas da população quanto à energia nuclear. Desse modo, percebe-se a necessidade de uma maior presença política como forma de combate ao revés.     Entende-se, portanto, que o medo atômico se dá pela falta de informação e de ação da população contra questões de ambição nuclear. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal crie parcerias com ONG’s que apoiem projetos contra o uso de energia nuclear para guerras, promovendo amplos movimentos e passeatas de resistência, além de aplicar campanhas de abrangência nacional junto às emissoras esclarecendo como é usada essa energia e de que forma ela pode ser benéfica. Dessa forma, os fins pregados por Maquiavel, justificarão o meio de maneira positiva.