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Enviada em: 28/08/2017

A princípio, os conflitos indiretos da Guerra Fria corroboraram para a apreensão quanto um conflito nuclear. Nesse ínterim, o uso dessa energia tem crescido ante à imensa necessidade energética, somando aproximadamente 12% de participação na matriz energética global, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica. Seu uso é preciso, considerando a esgotabilidade dos combustíveis fósseis, porém deve ser regulamentada por órgãos supranacionais.       Haja visto que a poluição gerada pelas fontes de energia mais utilizadas (petróleo e derivados, carvão mineral e gás natural) são bastante danosas, inclusive em termos de mudanças climáticas, a alternativa da energia nuclear surge num âmbito de irrefreável desenvolvimento global, sendo também importantíssima na medicina, indústria, farmacêutica e agricultura.          Certamente que existem pontos negativos, como o risco de acidentes e poluição, entretanto, mesmo que se faça uma mudança no eixo energético para fontes renováveis, tal não aconteceria de imediato, além do mais existe o trabalho da Organização das Nações Unidas em prol da não proliferação de armas nucleares.              Em suma, pode-se utilizar da energia nuclear em seus vários fins, mas é preciso cautela e regulamentação, já existente através da AIEA, parte da Organização das Nações Unidas, para evitar o uso nuclear para fins terroristas ou de armamento. A nível nacional, os Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente não apenas podem trabalhar em conjunto na promoção do uso sustentável de recursos naturais a partir de campanhas publicitárias, conscientização pública e investimentos financeiros, como também na substituição de fontes de energia por outras menos poluentes (no Brasil, a eólica e a solar apresentam grandes potenciais). A criação de políticas a favor de energias limpas, a longo prazo, é uma forma de modificar positivamente o quadro de fonte energética.