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Enviada em: 09/09/2017

A volta da Guerra Fria     Nos anos pós Segunda Guerra Mundial, instaurou-se uma tensão em relação a armas atômicas. Tratava-se de um período no qual os Estados Unidos, que deram um fim à guerra depois das bombas em Hiroshima e Nagasaki, travava a Guerra Fria com a ex-URSS, por meio de ameaças de novos ataques nucleares, culminando na Crise do Misseis. Com o fim da URSS, acreditou-se que essa tensão acabaria, por não haver mais disputas entre as potências. Porém, atualmente, tal situação de medo atômico volta a tomar conta da população mundial.     Apesar da assinatura do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, muitos países ainda as contêm, sejam aqueles autorizados pelo tratado, como EUA e Rússia, por já as possuírem anteriormente, sejam aqueles que o desrespeitam, como Israel e Coreia do Norte. Este tem sido a principal causa do medo geral, pois, nos últimos anos, tem feito inúmeros testes nucleares, exibindo seus armamentos e demonstrando que as restrições feitas pela ONU são, para ele, meramente teóricas.    Entretanto, não somente a questão da Coreia tem assustado a população mundial, mas também o posicionamento do atual presidente dos EUA, Donald Trump, o qual respondeu as ameaças norte coreanos da seguinte forma: "É melhor que a Coreia do Norte não faça mais ameaças aos EUA ou encontrarão fogo e fúria como o mundo nunca viu antes". O potencial armamentístico estadunidense é evidente e, caso Trump reaja da maneira que pronunciou, o caos será instaurado. Dois presidentes com o pensamento de que a solução são bombas atômicas instauram o medo geral de uma possível guerra, a qual, se ocorrer, será muito mais devastadora por conta da força dessas armas.     O problema de se proibir o investimento nuclear está no fato de que o plutônio, elemento utilizado para produzir armas, também pode ser usado como fonte de energia, menos poluidora do que os combustíveis fósseis. Portanto, diante desse embate na proibição e da não aceitação desta por alguns países, como França, Estados Unidos e Coreia, a ONU deve realizar inúmeras reuniões e pressionar os países que são contra seu projeto de banimento de armas nucleares, a fim de que o tratado seja aceito e as armas sejam erradicadas, além de aumentar o rigor do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, fiscalizando todos os países. A sociedade tem papel fundamental na manifestação contra governos que queiram a continuação de armas nucleares, por meio de passeatas mostrando seu medo em relação a estas e exigindo seu fim.