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Enviada em: 27/10/2017

Em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, duas bombas nucleares foram despejadas nas cidades japonesas Hiroshima e Nagasaki, deixando milhares de mortos e ambas cidades destruídas. Hoje, mais de 70 anos após o incidente que pôs fim à guerra, a dúvida entre usar ou não a energia nuclear ainda é debatida entre as maiores potências mundiais.       Sobretudo, é necessário ressaltar os riscos que a energia atômica traz com o seu uso. O descarte do lixo nuclear costuma ser feitos através do enterramento do mesmo após ser devidamente isolado. Porém, nem sempre o isolamento funciona, e um desastre ambiental de enorme proporção ocorre. Além disso, outro perigo é o de explosões, como as das usinas nucleares de Chernobyl e Fukushima, que tiveram como consequência mortes e inúmeros cidadãos com problemas de saúde devido à radioatividade liberada no local.       Por outro lado, estas usinas trazem alguns benefícios. A energia resultante das fissões nucleares é a mais barata quando comparada à elétrica, à hidrelétrica e à eólica. Ademais, a poluição do ar por CO2 é reduzida, uma vez que energias provenientes do carvão mineral e do petróleo liberam o dióxido de carbono em mais quantidade e rendem cerca de oitenta vezes menos, precisando ser mais produzida.       Em suma, pode-se concluir que a energia nuclear tem, sim, vantagens sobre as outras formas de energia por ter um vantajoso custo benefício. Entretanto, o risco de um desastre catastrófico, seja ele causado por uma guerra ou um descuido, é muito maior. O filósofo George Santayana dizia que quem não consegue lembrar o passado está condenado a repeti-lo. Para evitar que mais incidentes ocorram, os órgãos governamentais devem reduzir e restringir o uso da energia atômica apenas à produção de energia elétrica, sendo estritamente proibido para a produção de armas.