Enviada em: 06/12/2018

É notório afirmar que o crescimento desordenado de cidades pode causar diversos problemas, tais como, problemas ambientais decorrente da alta produção de lixo e aumento no número de carros que emitem gás carbônico e à falta de recursos como a água. Tais consequências devem passar pelo crivo dos gestores da cidade, sendo imprescindível a tomada de medidas com intuito de diminuir seus impactos na população e no meio ambiente.   Com a sociedade mineradora, no início do século XVIII, surgiram as primeiras cidades no Brasil devido a alta taxa de migração em busca do ouro. Entretanto, essa urbanização inesperada trouxe consequências como a falta de recursos. Da mesma forma, cidades do século XXI que cresceram com o auxílio do êxodo rural, ainda sofrem as consequências da falta de recursos. Um bom exemplo, é a crise hídrica de 2016 em São Paulo. O crescimento populacional dessas cidades, hoje, está relacionada mais com a taxa de natalidade do que com a imigração em busca de melhores condições de vida. Todavia, para suprir as necessidades dessa população, um melhor aproveitamento dos recursos naturais e públicos tem que ser feito.  Ainda convém lembrar que, de acordo com dados estatísticos, mais de 50% da humanidade vive em cidades, isso gera um aumento na emissão de gases estufa -como o gás carbônico- e uma maior produção de lixo. Esses fatores podem trazer grandes impactos não apenas no ambiente, como também na vida dos habitantes das grandes cidades, uma vez que a poluição acarreta em problemas respiratórios e alterações climáticas desconfortáveis à vida humana e o aumento do lixo pode provocar a contaminação dos lençóis freáticos ocasionando na contaminação da água potável. Portanto, para sustentar a vida nas cidades, é essencial que ocorra um desenvolvimento sustentável entre os seres humanos e o meio ambiente.   Logo, fica claro que o crescimento exagerado das cidades traz diversos agravantes à sociedade e ao ecossistema, porém seus efeitos podem ser amenizados mediante algumas ações. Uma medida plausível para diminuir a poluição é o estimulo da plantação de árvores por parte dos estados e municípios em consonância também com a população, tais plantações atuarão no sequestro do carbono, diminuindo seus efeitos no ambiente. Por isso, cabe ao estado conceder incentivos fiscais a empresas e estabelecimentos que contribuírem para um ambiente menos poluído e promover campanhas educativas para estimular a iniciativa individual em prol de um maior controle dos impactos ambientais causados pela elevada taxa de crescimento das cidades e almejando também, um desenvolvimento mais sustentável.